Conexão da família e a escola para com a educação !
A primeira forma de educação que a criança recebe é a doméstica, proveniente dos pais, espelho e referência para estes. Portanto a atitude da família implicará no comportamento da primeira infância da criança. Onde uma família desestruturada, de brigas constantes, pelo uso de drogas lícitas e ilícitas, sem dúvidas será responsável pelas primeiras manifestações da criança no âmbito das relações intersociais e no campo dos primeiros passos da socialização. Crianças com baixo aprendizado, pequeno desenvolvimento em sala de aula é uma grande consequência de problemas em casa.
Daí a importância da boa educação
doméstica para o desenvolvimento cognitivo da criança, antes mesmo do início da
vida escolar. É com os pais que as crianças aprendem a manusear os objetos, a comerem sozinhos, escovar os
dentes e fazer corretamente as necessidades
fisiológicas. Ou seja, a criança precisa de segurança, conforto,
proteção durante essa fase experimental,
onde tudo pé novo. É necessário que haja esse companheirismo desde a concepção
para assim manter-se uma ligação, um elo jamais desfeito na vida da criança. A
educação infantil é o conjunto da educação familiar com a escolar. De fato os
pais são educadores naturais, como ditos logo a cima eles serão os professores
da primeira infância da criança. ‘’ A participação dos pais na educação dos
filhos deve ser constante e consciente.
A vida escolar e familiar se completa
‘’, diz a especialista em educação infantil pela faculdade de Educação
da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) , Sônia Oliveira silva, no artigo
Educação, escola e família. É
interessante que logo a criança á demonstra suas preferências, seus gostos e
suas diferenças individuais. Também a família tem seus hábitos, suas regras,
enfim, seu modo de viver. É desse modo que a criança começará a aprender a
agir, a se comportar, a demonstrar seus interesses e tentará se comunicar com
esta família. Concluo que a participação da família no processo educacional já
é previsto pelo Estatuto da criança e dos adolescentes, pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação e do plano Nacional de Educação. Os pais que deixam os
filhos (em idade escolar) fora da escola são passíveis de punição legal. Até o Programa Bolsa-Família condiciona o pagamento
do benefício à matrícula das crianças na escola. Contínua e progressiva, a
educação infantil deve se apoiar em
tripé dialético: escola-família-criança. Com isso, todos se dão as mãos para
atingir o mesmo objetivo: formar
cidadãos, brasileirinhos e brasileirinhas preparados para o futuro, o respeito
ao próximo e pleno exercício da cidadania.
Juntos podem formar pequeninos cidadãos em futuros adultos responsáveis ! |
Platão acredita que a educação
deve ser direcionada à aquisição do conhecimento do bem e da verdade, e também
que aprender a recordar. O filósofo preconiza uma formação básica consistente,
a qual gradualmente vai atingindo estágios mais elevados até culminar na
pesquisa filosóficas; a esta etapa só
chegariam os seres particularmente talentosos. Platão denomina esta fase de
educação preparatória; nela os alunos têm condições de aprimorar harmonicamente
o espírito e o corpo. Platão crer que a
educação deveria ser atributo do Estado, não das entidades privadas. Os professores seriam selecionados por Atenas e supervisionados por cidadãos
revestidos de poderes judiciais, especificamente designados para atuar na
esfera educacional. Ele ainda projetava um modelo pedagógico igual para homens
e mulheres até que eles completassem 6 anos de idade. Daí em diante estes
aprendizes seriam divididos em classes e professores distintos. A educação para
o filósofo teria duração de 50 anos.
Referências
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/escola/academia/academia4.htm
Alessandro César Bigheto. Educação e Reencarnação em Platão, in Dora Incontri. Educação e Espiritualidade – Interfaces e Perspectivas. Editora Comenius, Bragança Paulista, 2010, pp. 282-286.
Alessandro César Bigheto. Educação e Reencarnação em Platão, in Dora Incontri. Educação e Espiritualidade – Interfaces e Perspectivas. Editora Comenius, Bragança Paulista, 2010, pp. 282-286.
* Andréia Lima Borges é estudante do 7º semestre do curso de
Serviço Social da Universidade Católica do Salvador (UCSal).