domingo, 18 de maio de 2014

                               


        Conexão da família e a escola para com a educação !






A primeira forma de educação que a criança recebe é a doméstica, proveniente dos pais, espelho e referência para estes. Portanto  a atitude da família implicará no comportamento da primeira infância da criança. Onde uma família desestruturada, de brigas constantes, pelo uso de drogas lícitas e ilícitas, sem dúvidas será responsável pelas primeiras manifestações da criança no âmbito das relações  intersociais e no campo dos primeiros passos da socialização. Crianças com baixo aprendizado, pequeno desenvolvimento em sala de aula é uma grande consequência de problemas em casa.






Daí a importância da boa educação doméstica para o desenvolvimento cognitivo da criança, antes mesmo do início da vida escolar. É com os pais que as crianças aprendem a manusear  os objetos, a comerem sozinhos, escovar os dentes e fazer corretamente as necessidades  fisiológicas. Ou seja, a criança precisa de segurança, conforto, proteção  durante essa fase experimental, onde tudo pé novo. É necessário que haja esse companheirismo desde a concepção para assim manter-se uma ligação, um elo jamais desfeito na vida da criança. A educação infantil é o conjunto da educação familiar com a escolar. De fato os pais são educadores naturais, como ditos logo a cima eles serão os professores da primeira infância da criança. ‘’ A participação dos pais na educação dos filhos deve ser constante e consciente.  A vida escolar e familiar se completa  ‘’, diz a especialista em educação infantil pela faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) , Sônia Oliveira silva, no artigo Educação, escola e família.  É interessante que logo a criança á demonstra suas preferências, seus gostos e suas diferenças individuais. Também a família tem seus hábitos, suas regras, enfim, seu modo de viver. É desse modo que a criança começará a aprender a agir, a se comportar, a demonstrar seus interesses e tentará se comunicar com esta família. Concluo que a participação da família no processo educacional já é previsto pelo Estatuto da criança e dos adolescentes, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação e do plano Nacional de Educação. Os pais que deixam os filhos (em idade escolar) fora da escola são passíveis de punição legal.  Até o Programa Bolsa-Família condiciona o pagamento do benefício à matrícula das crianças na escola. Contínua e progressiva, a educação infantil deve se apoiar  em tripé dialético: escola-família-criança. Com isso, todos se dão as mãos para atingir  o mesmo objetivo: formar cidadãos, brasileirinhos e brasileirinhas preparados para o futuro, o respeito ao próximo e pleno exercício da cidadania.






Juntos podem formar pequeninos cidadãos em futuros adultos responsáveis !


Platão acredita que a educação deve ser direcionada à aquisição do conhecimento do bem e da verdade, e também que aprender a recordar. O filósofo preconiza uma formação básica consistente, a qual gradualmente vai atingindo estágios mais elevados até culminar na pesquisa  filosóficas; a esta etapa só chegariam os seres particularmente talentosos. Platão denomina esta fase de educação preparatória; nela os alunos têm condições de aprimorar harmonicamente o espírito e o corpo.  Platão crer que a educação deveria ser atributo do Estado, não das entidades privadas.  Os professores seriam selecionados  por Atenas e supervisionados por cidadãos revestidos de poderes judiciais, especificamente designados para atuar na esfera educacional. Ele ainda projetava um modelo pedagógico igual para homens e mulheres até que eles completassem 6 anos de idade. Daí em diante estes aprendizes seriam divididos em classes e professores distintos. A educação para o filósofo teria duração de 50 anos.



                                                                     Referências
                     


http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/escola/academia/academia4.htm
Alessandro César Bigheto. Educação e Reencarnação em Platão, in Dora Incontri. Educação e Espiritualidade – Interfaces e Perspectivas. Editora Comenius, Bragança Paulista, 2010, pp. 282-286.



* Andréia Lima Borges é estudante do 7º semestre do curso de Serviço Social da Universidade Católica do Salvador (UCSal).










Nenhum comentário:

Postar um comentário