sexta-feira, 16 de maio de 2014

A EDUCAÇÃO PARA INCLUSÃO SOCIAL: POSSIBILIDADES E DESAFIOS NAS DIFERENTES CLASSES SOCIAIS


A educação é direito de todos. Seja qual for sua idade, diferença ou dificuldade , temos direito a viver a plenitude de o próprio existir. O próprio pensamento iluminista tem como um de seus ideais a igualdade. E dessa premissa parte a intenção da educação inclusiva, que busca além da existência a participação ativa na construção da vida independente da classe social.

“Biologicamente, podemos não ser iguais uns aos outros, intelectualmente também, mas há algo que nos torna comuns e isso não é perceptível aos sentidos, fato esse que talvez justifique a dificuldade de lidarmos com esse problema. Para Platão, as coisas físicas não são idênticas, mas em suas formas ideais sim, em suma, dois homens podem não ter o mesmo estereótipo, mas a ideia de homem é sempre a mesma.” (Tássio Ricelly Pinto de Farias)

A constituição brasileira assegura teoricamente a educação inclusiva, além da inserção do portador de deficiência na sociedade. Na prática não é isso que existe, com uma politica publica aquém do “Dever Ser” não respondendo a necessidade social atual a exemplo da falta de estrutura das adaptações associado a um capitalismo elevado como forma de agir e ser e as relações de produtividade excludentes.

“As classes sociais, para Marx, surgem a partir da divisão social do trabalho. Em razão dela, a sociedade se divide em possuidores e não detentores dos meios de produção.”

O deficiente encontra além da falta de estrutura das cidades, falta de professores qualificados não só nas instituições de ensino privado mais também publico, falta de Orgãos competentes. Além de lidar com o preconceito de uma população individualista, preconceituosa e excludente. Com custo alto de profissionais qualificado para atender suas necessidades educativas. Não há distinção entre o problema independente da classe em relação as limitações, mas sim na dependência, na falta de atividade e na aquisição da educação e necessidade de ocupação das classes inferiores.

A evidência da realidade de que o deficiente pra conseguir o respeito tem que realizar duas vezes melhor uma atividade que uma pessoa considerada sem deficiência, e que as pessoas das classes sociais mais baixas por muitas vezes nem tem a oportunidade de realizar a mesma atividade por não poder constituir uma estrutura aquisitiva. Traz a tona a diferença de um país subdesenvolvido de que a ausência de auxilio, de coopertividade e de notoriedade agravam o problema e agridem o próprio direito humano.   


A inclusão ocorrerá quando primeiramente entendermos que não existe "o homem", mas sim "os homens". Quando pudermos agir e tratar os indivíduos de forma digna e ética, e esse agir deve ser desinteressado. Sem a cobrança de produtividade e respeitando as limitações de cada pessoa independentemente do poder aquisitivo. 


Referências:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822013000100019&lang=pt

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382011000300012&lang=pt

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-65742011000300020&lang=pt

WERNECK, Claudia. Sociedade inclusiva: quem cabe no seu todo? Rio de Janeiro: WVA, 1999.



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