segunda-feira, 12 de maio de 2014

INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS




EDUCAÇÃO INCLUSIVA COM ÊNFASE EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

O direito a educação é direito de toda criança, adolescente ou adulto, seja qual dificuldade ele tiver. No art. 5º da Constituição Federal, afirma-se que, somos todos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer que seja a natureza.

       Educação inclusiva é uma ação educacional democrática, humanística, afável, mas não piedosa, com intenção de uma sociedade mais inclusiva, no qual se amplia e insere a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. A Educação especial é a Educação inclusiva dentro da escola regular, é a mudança de paradigmas, de modelo, de padrão de uma escola, tendo profissionais adequados e lugares específicos, direcionado a determinadas deficiências. Algumas escolas dedicam-se apenas a esses tipos de necessidades, enquanto, outras se dedicam a vários.



No entanto ainda existe resistência de algumas escolas, em realizar tal inclusão, as desculpas são as mais variadas, entre elas a falta de profissionais capacitados, salas apropriadas ou acesso dentro da escola. 
Resistência? Preconceito? Falta de Capacidade?

Aí vem a pergunta: “será que a escola regular é uma boa opção, para as pessoas com necessidades educativas especiais?”.

Quando falamos no contexto emocional, é uma oportunidade de alunos, ditos “normais” desenvolverem uma maior capacidade de aceitação da diferença, e um suporte emocional para que os alunos com deficiência desenvolvam relações afetivas e adquiram forças para superar as modificações sociais.

Sendo assim, a educação inclusiva é válida, tanto pra os portadores de necessidades, quanto para as pessoas que com eles conviverem.

        INCLUSÃO SOCIAL E RECRUTAMENTO NO MERCADO DE TRABALHO


Existe um grupo de pessoas que tem algumas limitações, ou falta de habilidade na realização de algumas atividades físicas comparado ao desempenho da média de um total de pessoas, essas pessoas são portadores de necessidades especiais. Porém mesmo com essas habilidades reduzidas, é necessário que haja a inclusão dessas pessoas, no mercado de trabalho e principalmente na sociedade.

Mas uma vez essa inclusão não é nada fácil, as pessoas, as empresas, a sociedade em si, ainda é muito preconceituosa. Além de muitos acreditarem que incluir esses portadores de necessidades especiais, possa trazer/gerar muito problemas, pois julga esse grupo de pessoas, incapaz de realizar, desenvolver ou trabalhar direito.

Visando minimizar o problema de algumas empresas que não empregam portadores de necessidades especiais, foram criadas leis de proteção ao deficiente.

Na Grécia antiga, Platão defendia uma melhor relação entre governantes e população, visando melhores condições de cidadania para todos. Quando um governante não propicia condições para as pessoas com necessidades especiais, ele não atende as exigências necessárias para uma sociedade igualitária, inclusiva e democrática. 


Apesar dos avanços que a inclusão teve, ao longo dos anos, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Concluindo assim, que a inclusão das pessoas portadoras de necessidades especiais, não deve e não pode mais ser considerada um problema individual, ou somente da sua família, mas sim, da sociedade, pois ao incluir uma pessoa especial no mercado de trabalho, é uma maneira de minimizar o preconceito que é sofrido por eles além de reconhecer a capacidade de cada um deles, que não é menor ou pior que a de qualquer uma dessas pessoas.

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